Elaboramos projetos de rede canalizada de GLP - Gás Liquefeito de Petróleo, em São Paulo, Guarulhos, Itapevi, Osasco e Região. O projeto de rede GLP, é apresentado em duas etapas: uma descritiva e outra projetual. Os projetos mostram a locação e distribuição da rede GLP, em várias escalas, desde a implantação até no detalhe da chegada no ponto de consumo. São demosntrados também através de projetos isométricos. Toda a distribuição é destacada com cores, especificando o sentido do abastecimento, diâmetro da rede e tipo de material. Já a parte descritiva apresenta as especificações de materiais e serviços, quantitativos, todos de acordo com as normas da ABNT, que regulamentam projeto e execução da rede. 

Rede GLP em Edifício Residencial

As novas edificações multifamiliares, normalmente tem sido erguidas com rede de GLP com medidos individuais. Assim, o morador pagará apenas o seu consumo, evitando-se injustiças no condomínio. Em redes com um úninco medidor, o consumo total do prédio é divido por todos os moradores, fazendo com que unidades paguem o mesmo, ainda que não tenha utilizado gás. Uma instalação centralizada de GLP em um prédio residencial pode ser dividida em três partes principais, a saber:

1) Central de armazenagem – Espaço onde se localizam os recipientes (cilindros ou tanques) que estocam o combustível e que deve atender as normas brasileiras ABNTNBR 13523 (Central predial de gás liquefeito de petróleo) e 14024 (Centrais prediais e industriais de gás liquefeito de petróleo (GLP) – Sistema de abastecimento a granel) que estabelecem as condições mínimas adequadas de segurança tanto quanto a armazenagem como no que se refere ao abastecimento, neste caso quando feito em recipientes que permanecem estacionários.

2) Rede interna coletiva em primeiro estágio (atualmente denominada rede primária) – Visando a segurança a ABNT NBR 13932 (Instalações internas de gás liquefeito de petróleo (GLP) – Projeto e execução) limita a pressão antes da entrada na rede interna coletiva determinando a instalação de um regulador de 1º estágio (dispositivo que regula e estabiliza a pressão - conhecido popularmente como válvula) na saída da central. A partir daí se desenvolve a rede interna coletiva (primária) que distribui o combustível em uma pressão intermediária até a entrada de cada rede interna individual (rede secundária).

3) Rede interna individual em 2º estágio (atualmente denominada rede secundária) – Este terceiro componente da instalação, independente para cada economia, é sem dúvida o mais crítico em seu dimensionamento requerendo uma atenção especial sob pena de conduzir a instalação a um uso permanentemente precário e que além de trazer significativos riscos quanto a segurança, o que por si só já justifica um cuidado extremo, representa, a nível individual, direta e imediatamente, um custo operacional mais elevado (consumo de combustível acima do necessário) e em caráter geral um desperdício de energia não renovável.

Projeto com medidores individuais

Os prédios novos residenciais são em sua maioria em alvenaria autoportante, o que impede a passagem das prumadas de alimentação GLP dentro das paredes. No caso de edifícios com medidores individuais, a situação é totalmente proibitiva, tendo em vista o grande número de ramais. Quando instalado do lado de fora de edificação, na fachada externa, ela deve ser pintada na cor amarela, atendendo a norma. Abaixo temos um exemplo deste tipo de instalação.

Os medidores individuais podem ser instalados em cada pavimento, ou junto à central de gás. Nesta última situação, facilida a leitura, pois é feita em um único local, como demonstrado na foto abaixo.